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terça-feira, 31 de agosto de 2010

MEU POEMA ETERNO!


MEU POEMA ETERNO!

As velas, apoiadas em pesados castiçais de ferro, derramam sobre o soalho a cera,
formando cascatas de estalactites por entre o tremeluzir da sua própria luz.
A cinza do incenço que arde um pouco por todos os cantos,
espalha-se como sementes ao vento,
com a brisa que se infiltra por entre as frestas das janelas.
No meio desta atmosfera turva e aromática,
sento-me, sobre a minha cadeira de balanço, com papel e caneta,
escrevendo um poema eterno,
que o tempo não deixará terminar.
O corpo imutável de menino,
leva o espírito para lá dos limites deste mundo,
olhando na distância para o vazio que separa a realidade da ficção,
este mundo do outro, onde o tempo corre veloz
e a vida palpita.
Aqui, onde o tempo dorme, mora a minha alma,
qual criança perdida,
escondida das agruras da realidade.
MAGO ENZO

2 comentários:

Rodrigo de Assis Passos disse...

lindo poema, foi um prazer me encontrar em seus versos!

OutrosEncantos disse...

Adriana Olá!
Venho lhe deixar um beijo. Te encontrei no Aharon e gostei muito da tua poesia, parabéns.
Também por aqui tudo é muito bonito.
Voltarei se me permites.
E caso te apeteça, meu espaço é aqui:

http://seda7selvagem.blogspots.com