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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

NOITE


... Era uma noite fria
De um inverno falsificado
Onde as estrelas se faziam
Ausentes
E a lua desanimada se encobria
No véu denso do firmamento
Não havia estrelas a brilhar
Nem libélulas a bailar
Somente o úmido orvalho
A cair brandamente
Nas flores solitárias de
Um jardim esquecido.
E a noite em ritual tranquilo
Deu lugar à madrugada
Trazendo consigo o vazio
A solidão
E mais nada.

Simplesmente Teresa

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