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terça-feira, 10 de agosto de 2010

CHAMA



Venham seres invisíveis, venham cantar o amor
em notas harmoniosas de uma cítara,
nos acordes de uma viola, piano ou violino,
venham num ritmo frenético de paixão contagiando
o Universo pela poesia mais doce e perfumada
de flores, orvalhadas da manhã, beleza rítmica,
cadenciada, num sonho místico e dourado.
E o sol em festa se embriaga de luxúria penetrando
em todos os corpos, cores fortes, feitas com o pó
das asas de borboletas, exalem perfume de madeira
e este penetre nas narinas, harmonizando vidas,
contornando subidas e curvas impostas a certos
corações sofridos, magoados, ofendidos, para
que possam alcançarem o amor, galgando montes,
atravesando rios, embrenhando em matas,
singrando mares desconhecidos.
E nas noites, cubra de primavera e luz.

Marta Peres

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