quarta-feira, 18 de agosto de 2010
“A mensagem do mar”
Dinamitei o cais cheio de espaços precários
Espargindo fragmentos de minhas emoções
Pedi ao mar que levasse os sonhos solitários
Numa concha qualquer guardei as recordações
Encarcerei os sonhos que andavam a deriva
Tranquei os pactos alicerçados no amanhã
Não ouvi a censura das vozes prerrogativas.
Rabisquei versos vagos, cheios de rimas vãs.
O conceito de certezas castas, a maré levou.
E na dúvida do momento repudiei a crença
Abandonada na areia, a onda meu pé beijou.
Irrigando o solo árido da minha indiferença
Entendi a mensagem composta neste azul abissal
No meu poema há reticências, jamais ponto final.
Glória Salles
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Um comentário:
Lindíssimo o poema
A MENSAGEM DO MAR.
Faço votos que
a
" indiferança "
a Magia de Netuno
transforme
em belo sonho de Amor
Pisciano JO®GE
ÁSdeAMOR
em
http://jorgedasneves.com
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