
Aos casais... - ante a espessa ramaria
verde, e rendada ao sol deste verão
- livres, felizes, cheias de alegria
as borboletas pelos céus se vão...
Despreocupadas... Pela floração
se perdem, numa inquieta correria...
- Onde foram?... e em que lugar estão?
Já não se vê o olhar que as perseguia...
Mas... de repente, voltam pelo espaço,
- trêmulas e amorosas de cansaço,
asas roxas e azuis côo violetas...
E invejoso pensei, vendo-as pelo ar:
- quem me dera nascer, viver e amar,
como aqueles casais de borboletas !
J.G. de Araújo Jorge
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