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sexta-feira, 16 de abril de 2010

CANTO DA LIBERDADE


Aprendi tarde
a ouvir a voz da alma,
completar esperas,
velejar sem ventos

Acostumei-me às correntezas
onde o tempo
ponteia passagens transitórias
de destinos incertos

Trago por obrigação de viver
disfarces de outonos sem luz,
o colorido das rosas de crepom,
a incerteza dos andarilhos famintos

Arrisco-me a viajar na consciência
buscando respostas
que tropeçam ocultas
procurando no nada
o ideal, a razão , o calar

Conceição Bentes
Publicado no Recanto das Letras em 10/02/10
Código do Texto: T2080352

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