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domingo, 13 de junho de 2010

No teu infinito...


Não digas que o meu amor não te serve mais,
Lembra-te das horas puras, da paixão, e desejo,
Lembra-te, ó meu Amor, do místico beijo;
Que nem no tempo mais extenso se desfaz!...

Amo-te demais, ó meu Amor, amo-te demais!...
Não vás ao destino se entregar, em mim te deixo
Apossar-se dos meus dias plenos e de ensejo,
A rogar-me na alma os infinitos dias de paz!...

Sou do teu amor à sombra o teu mesmo amor,
O agrado do teu peito, o cálice, sou o teu calor,
O sangue a te queimar o corpo nas horas frias!

Não digas... Ó meu Amor, não digas mais nada...
Veja o sol que deita, veja a lua beijar a alvorada,
Eu sou o ouro a clarear o infinito dos teus dias!...

(Poeta- Dolandmay)

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