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quarta-feira, 30 de junho de 2010

TERNURA



Com as estrelas que deixei cair
de minhas asas de borboleta-transparente,
pedi à minha fada-madrinha
que bordasse, com linhas do infinito,
uma noite somente para meu amor.

E com as flores que deixei cair
De minhas folhas de violeta amadurecida,
Pedi ao meu anjo-da-guarda
Que bordasse, com linhas de eternidade,
Um céu branco e lilás
para ser o dia da noite do meu amor.

Oswaldo Antônio Begiato

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