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quarta-feira, 9 de junho de 2010

A BOÊMIA


As noites são de desejos, ardentes...
As madrugadas: rochas de amor.
E o teu corpo indecifrável e quente,
É como um vulcão em esplendor!

Do mel de sua boca sou dependente,
É o meu vinho – cálice de condor.
E o teu beijo insano e consistente,
É como um tufão, em intenso furor...

Anseio os teus dias de sol, a arder...
Nas claridades benéficas de seu luzir,
Nos teus íntimos vadios, me prender.

Trago no peito o pulsar d’um existir...
Em magnitude plena a enlouquecer,
Por mais um teu sonhar, eu exprimir!

(Poeta- Dolandmay)

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