
posto, que não sou meio.
E nem que me venha com coisas suas,
como se minhas, fossem também.
Eu quero alguém que me provoque,
me tire o sono, e me atice o verso.
Um alguém que entenda que é no auge do desassossego,
que reside a verdadeira paz.
E que não tenha medo de adentrar comigo no seio das madrugadas,
e se preciso for, morrer ao meu lado,
ainda que aos pés do alvorecer.
E acima de tudo, e das coisas já mortas,
eu quero um alguém, para me fazer solidão,
para só então, me fazer companhia.
(Marcelo Roque)
®Verso & Prosa Poemas
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