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sábado, 6 de março de 2010

Contando estrelas!




















A gaivota que voa ligeira
Bailando por céu anil
Não sabe de minha cegueira
Nesse veneno sutil!

Amor que me encharca o peito
Rebentando feito mar
Já se tornou meu defeito
Conjugar o verbo amar!

O mar que afaga a praia
Não me escuta o coração
Me fere como arraia
O assopro de sua canção!

Não sabe o sol no poente
A saudade que me invade
Deixa à areia inda quente
E meu peito em tempestade!

À noite sim me completa
E me traz inspiração
Afinal só sou poeta
Contando estrelas no chão!



Santaroza

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