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sexta-feira, 12 de março de 2010

LÁGRIMAS DA MINHA DOR


















Sinto de dentro da alma,

Sussurrar um escopo de sentimento,
Onde o sim trevoso de meu não me confunde,
E se mostra obscuro a todo momento

Nesses momentos quero sua falta,
E a morte vela meu sagrado sono,
Me sinto mais frágil que o belo rebento,
Deixo a vida por necessidade de momento

A dor escorre em minha face,
O sorriso é pálido e gélido,
O soluço entala na garganta,
Quero gritar, gemer e chorar

Quero você longe de meu medo,
Quero estar dentro de seu sofrimento,
Quero a paz das dores que me invadem,
Quero sorrir mas não tenho contento

Meu medo me diz que era você na janela,
Quando ainda criança sofri,
Esse medo ainda me acompanha o ser,
E tenho medo até mesmo de sorrir

A solidão que tanto busco me mostra a verdade,
Que em outra ocasião jamais buscaria,
Sei que é hora de mostrar minhas vaidades,
Mas eu nunca soube que sequer eu tinha
CARLOS FALCÃO

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