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sexta-feira, 21 de maio de 2010

CAMPO OCULTO...



Algo canta entusiasta além da normal escuta
como aglomerado de pássaros viageiros
que ao longe cortam o azul... não prisioneiros
assobiam louvor ao vento que os veste na labuta

qual murmúrio silente no escuro chão ignorado
que desafia a dura firmeza da rocha funda
na teia de raízes que a densa floresta, esconda
busca absorver vigor para seu corpo esverdeado

tal barulho de atrito das correntezas cobras
submersas num manancial oculto e invisíveis
frescas, límpidas que não recebem sobras...

não é permitido ouvir a ode da vida oculto
somente aquele como morto rendido ao amor
enterra-se no fundo deste campo in-culto.

Edgar Alejandro

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