Seguidores

terça-feira, 18 de maio de 2010

PENALIZADO


Não sei de que modo parabólico ou simples
brincalhão ou serio, tenho que lhe insinuar
que anseio seu sim o quanto a quero amar
se na menor suspeita se vira pelo invés...

se fico perto... e aceno um desejo obsceno
seu ato de tarde que vira as costas ao sol
apática ao afago da minha fronha e lençol
deixa-me aflito como quem perde terreno

abre abismo escuro, nebuloso de dúvida
tal cegueira de incerteza em negra noite
não deixa ver a estrela em mim reluzente

estou estático aqui penalizado e apaixonado
e finge que nem nota, muda a rota... Revolta
seus olhos lentos dizem talvez um dia... Solta.

Edgar Alejandro

Nenhum comentário: