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segunda-feira, 17 de maio de 2010

DESEJO DUNA


obcecada no seu anseio busca por atalhos
preocupada... Procura a maneira de trocar
a liberdade pelo prazer pequeno de um lar
imagina e não vê o perigo frete aos olhos

dois círculos negros marcam sua as - sintonia
rodeiam suas janelas queixas, olhar lacuna
dormiu nada acossada, seca, qual uma duna
céu azul lá fora... Ela cansada pela insônia

move-se no desejo de conquistar um amor
atrás da porta não ouve os ventos íntimos
a todo custo quer dar este rumo a sua vida...

eis-la aqui com a alforje furada de seu tempo
inocente suspiro do ar a acaricia e não sente...
centrada no prumo da sua angustia mórbida.

Edgar Alejandro

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