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terça-feira, 18 de maio de 2010

TROVÃO RAIVOSO






Exausta fui dormir...
Sem sonhos acordei,
Num dia que chorava,
Como muitas vezes chorei...

Raivosamente o Trovão advertiu:
Melhor parar com esse chororô,
Senão mandarei mais relâmpagos,
Parar ligeiro essa dor.

Comecei a refletir...
Como será que o Relâmpago,
Iria parar tanta dor...?

De repente um clarão forte no Céu...
Mais que depressa fiz uma oração,
Pedindo a Natureza que pelo amor de Deus,
Parasse de chorar, senão o mundo ia acabar.

Surpresa Ela parou... Eu me levantei...
E sem nenhuma compreensão descobri que;
Quem chorava era eu.
De: Ysolda Cabral

Publicado no Recanto das Letras em 19/01/2010
Código do texto: T2038504

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