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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A LUA QUE CRIAMOS


Antes, que tudo se apague ao anoitecer
e só reine a escuridão prenhe de olvido
quando a luz benigna abençoa o perdido
deveríamos ser, mas, optamos não ser

poderíamos ser pelo sentir, céu de alegria
um arbusto, um fruto, uma flor, uma vida
há tanta esperança, a dita não foi esquecida
quando a respiração, ainda não cansa...

metidos na ampulheta do tempo, a espera
cobertos na lama do medo, o tédio que vence
produtos do surrealismo lírico do sonho...

flores de plástico adornam o jardim da lua
que criamos ao reflexo nosso... não há luz
nenhum vento, chuva... paisagem medonho!

Edgar Alejandro

3 comentários:

Sonia Parmigiano disse...

Adriana,

Lindo soneto de Edgar...seu Blog está maravilhoso...sempre muitas coisa linds para se ler...

flores de plástico adornam o jardim da lua
que criamos ao reflexo nosso... não há luz
nenhum vento, chuva... paisagem medonho!

Belíssimo!!

Um beijo,

Reggina Moon

POETA CIGANO disse...

Querida amiga Adriana!!!
Belíssima postagem. Lindo Soneto!
Beijos de luz e poéticos em seu coração!!!

POETA CIGANO - 23/05/2010

carlosrimolo.blogspot.com

Tétis disse...

Olá Adriana

Encantador este poema de Edgar Alejandro.

Uma belíssima escolha cuja leitura me deixou deliciada.

Parabéns.

Beijinhos