
Sua vontade salta gotas pelos poros
aconchega no ensejo salgando pelos
flui livre na paixão que o atormenta
conjuga o verbo no nervo que o tenta
sem controle escorrega bêbado na viola
arroga-se na língua suspira lambe, grela
cumpre a rota atinge em cheio seu legado
os pomos certos são parte do seu achado
ávido suga cego morde o pipo, lembra
abre um lago de desejo... Sobre a rede
enrolado braços, pernas, não da trela
em atrito pelos peles se incendeiam!
A mão garimpa com carinho na boceta
o espaço some, não vê a fugaz estrela.
Edgar Alejandro
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