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domingo, 9 de maio de 2010

VIAJANTE SEM RUMO


De tanto olhar o escuro
já nem mesmo sei quem sou,
meu coração se mistura
com a tua ilusão de amor.

Abandonada pela vida
vou levando a minha dor,
no peito chorando a saudade
que sinto sem teu amor.

tem dias que anoiteço
assim que desponta a aurora,
quero a noite que me ampara
e me faz sonhar acordada.

Solidão, companheira que não me deixa
me faz chorar de tristeza,
tenho farpas cravadas na carne
por esperanças sempre desfeitas.

Sou viajante sem rumo...
para dentro das minhas verdades,
viagem sem encontrar o meu norte
dentro da alma que acolhe a saudade.

Márcia Rocha

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