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terça-feira, 4 de maio de 2010

ANJO


Cubra-me com tuas asas brancas,
Aproxima-te dos meus medos e salve-me,
Sou da tua força prisioneira
Sem ti viverei perdida em meus devaneios.

Anjo dos meus sonhos iluminado,
Amor sensível de um tipo delicado,
Entidade poética que nasce com imagens
De um caso de amor que já nasce na saudade.

Efêmera espera de um momento eterno,
Desejo de amar como um grito de orgasmo,
Sentido que paralisa essa dor nostálgica
De perder-te no espaço de um vazio d’alma.

Venha a meu encontro com tua alma pura,
Pegue-me no colo e permaneça imóvel,
Deixe que eu descanse da ilusão perdida,
Faça da minha vida uma espera sem partida.

Crepúsculo de um amor que nunca floresceu,
Metáfora litúrgica de toda poesia,
Coração partido perdido no vazio
Esperança em ti meu anjo livrando-me do frio.

MÁRCIA ROCHA

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